quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Incompetência da SEDUC/MA leva sindicato a anunciar greve



Em reunião realizada na última terça-feira (25 de janeiro), entre o governo do estado e o SINPROESEMMA, a secretária de Educação do Estado, Olga Simão, apresentou proposta para implantação apenas em 2012 do novo Estatuto do Educador.

De acordo com o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, depois de ter se reunido e discutido a contraproposta do governo, a direção decidiu por não aceitar, uma vez que não houve recomposição salarial em 2010 e certamente também não haverá este ano, quando se percebe uma indisposição do governo em negociar com a categoria.

“Temos perdas salariais. Em reunião dissemos que não concordamos com a proposta do governo”, disse indignado o presidente. “Queremos a implantação já. Caso isso não seja possível, o caminho natural é a greve no início do ano letivo”, anunciou Pinheiro, informando que essa posição foi anunciada no final do ano passado e agora, reafirmada no referido encontro com a secretária e assessores da Seduc.

Segundo Júlio Pinheiro, não dá mais para esperar. O sindicato buscou todas as formas para encaminhar a proposta do novo Estatuto durante todo o ano de 2010. “O prazo esgotou-se e não podemos mais protelar uma decisão tão séria”, ressalta.

ORÇAMENTO

O presidente da entidade fez uma retrospectiva na luta do sindicato no ano passado. Ele lembrou que em campanha no final do ano (dezembro/2010), a categoria buscou apoio junto à Assembléia Legislativa por meio dos deputados estaduais Rubens Júnior (PCdoB) e Marcelo Tavares (PSB) para que fosse emendado orçamento do governo que garantissem as despesas previstas no novo Estatuto.

Mesmo com movimento de sensibilização dentro e fora da AL, a maioria dos deputados estaduais votou contra as emendas de complementação orçamentária que previam recursos para a valorização dos educadores, apresentadas pelos deputados Rubens Júnior e Marcelo Tavares durante votação do Orçamento do Estado. A emenda de Rubens Júnior previa recursos no valor de R$ 160 milhões e de Marcelo Tavares, atual presidente da casa, previa recursos no valor de R$ 40 milhões.

“O governo intencionalmente não alocou recursos”, disse Pinheiro, atribuindo a responsabilidade da iminência de uma greve no início do ano letivo, ao governo.



Fonte: Leocândida Rocha - Ascom/SINPROESEMMA

2 comentários:

Welliton Resende disse...

Caro irmão blogueiro, seu blog já está entre os nossos favoritos. Acaso mereçamos, gostaríamos de estar também entre os seus. Abraços, Welliton Resende (blog de icatu)

G.D. News disse...

Seja muito bem vindo meu amigo, já estamos lhe seguindo, e indicando leitura, o gadjet está programado para aparecer de acordo com a hora da postagens, sempre sendo atualizado a partir das postagens mais recentes...Um abraço e participe sempre.