sexta-feira, 4 de março de 2011

Jornalista roseanista tenta desqualificar greve dos professores


Do Blog Marrapá


O jornalista Gilberto Léda usou de argumentos infantis e mentirosos para tentar manipular a opinião pública e desqualificar a greve dos educadores, que já está em seu terceiro dia e pode prejudicar mais de 500 mil estudantes das escolas públicas da rede estadual.
O movimento conta com a adesão dos trabalhadores da educação em todo o estado. Uma das principais reivindicações dos grevistas é a implantação do Estatuto do Educador, que inclui várias melhorias, que vão desde correção salarial, novo plano de cargos, carreiras e salários, formação continuada, progressão e promoção, dentre outros desejos da categoria. O governo Roseana Sarney alega que não há recursos no orçamento para implantar o estatuto e nem atender as exigências dos professores.
Roseanista assumido, Léda atribuiu o movimento grevista a atuação política do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) e afirmou que os professores só querem “mordomias”, “ganhar muito mais” e “trabalhar muito menos”.
Leia, na íntegra, as declarações infelizes feitas por Gilberto:
Greve dos professores: as verdades por trás do movimento
Não passa de um movimento político-partidário e carregado de reivindicações que visam tão somente à mordomia a greve dos professores do Maranhão, deflagrada com pouquíssimo êxito em todo o estado desde a última terça-feira (1º).
Político-partidário porque representa apenas o desejo do PC do B, partido do ex-deputado federal Flávio Dino, candidato derrotado por Roseana Sarney (PMDB) nas eleições de 2010.
Prova disso são os dois únicos municípios – dos 217 de todo o Maranhão – onde o movimento tem adesão de quase 100% da categoria: Imperatriz e Caxias.
Imperatriz ainda guarda resquícios da rejeição experimentada por Roseana em 2006 e 2010. Caxias é o berço eleitoral de Flávio Dino, pelas mãos de Humberto Coutinho. Uma das cidades maranhenses com os piores índices de educação do país, conforme revelou o Fantástico.
E as mordomias: os professores que comandam a greve – e os que a apóiam de forma mais veemente – não estão preocupados com a qualidade do ensino de fato. O que querem é trabalhar muito menos, ganhar muito mais e controlar o sistema de educação do estado por meio dos sindicatos.
Querem vantagens que nenhuma outra categoria do funcionalismo público, em nenhum lugar deste país, tem. E fazem um estardalhaço danado por isso.
Como se a gritaria e a baderna pudessem esconder os reais interesses por trás da paralisação.

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