segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Foto fofoca de início de semana




Manifestantes pisaram em retratos do líder líbio Muammar Gaddafi
Manifestantes pisaram em retratos do líder líbio Muammar Gaddafi
Dezenas de manifestantes pisaram em retratos do líder líbio Muammar Gaddafi. Na cultura árabe, acredita-se que os sapatos protegem os pés contra as impurezas da terra por esse motivo atirar um sapato em alguém é considerada uma grande ofensa e as solas de sapato retêm grande parte dessas impurezas.

Manifestante segura cartaz com caricatura do ditador Muammar Gaddafi
Manifestante segura cartaz com caricatura do ditador Muammar Gaddafi
Manifestante segura cartaz com caricatura do ditador Muammar Gaddafi como um cão e com os dizeres em árabe "cão à venda". Igualar alguém a um "cachorro" é outra ofensa considerada gravíssima na cultura árabe, já que o cachorro é considerado um animal impuro.

Voltando ao Maranhão

A “campanha de libertação”
Embora nunca tenham conseguido derrotar eleitoralmente a máquina vitorinista (alicerçada no PSD e amparada no uso sistemático da “Universidade da Fraude”), as Oposições Coligadas conseguiram eleger vários parlamentares, além de aglutinar em torno de si o apoio de diversos segmentos sociais, muito especialmente das massas populares de São Luís, as quais, em pelo menos um momento, chegaram a “explodir” contra os desmandos do grupo dominante, por ocasião do movimento político conhecido como Greve de 1951. A cidade de São Luís tinha cansado de viver em paz. Em dois momentos, a capital ficou completamente paralisada numa greve geral, nos meses de fevereiro/março (cerca de 15 dias) e setembro/outubro (20 dias). A Greve de 51 assumiu tal magnitude que reunia em suas manifestações diárias contingentes de, no mínimo, 3 a 4 mil pessoas na chamada “Praça da Liberdade” (praça João Lisboa ou Largo do Carmo, o centro político ludovicense). Dada a magnitude e riqueza das manifestações e da mobilização popular (incluindo trabalhadores, estudantes, setores da classe média, políticos e mesmo empresários), a capital recebeu, nessa ocasião, a alcunha de “Ilha Rebelde” (às vezes, “Ilha Indomável”), pois foi “uma manifestação violenta da população de São Luiz contra os excessos da corrupção eleitoral, então ostensivamente praticada no Estado”.

Eis um grande exemplo de combatividade do povo maranhense de outrora, muito parecido com atual revolução árabe, exemplo para as gerações contemporâneas.

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