quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Improvisações na reforma do córrego pode deixar a cidade inundada de lama






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Já tínhamos destacado (AQUI) as improvisações da reforma no Córrego São José que corta a cidade de Gonçalves Dias ao meio, mostramos que a obra mesmo que sendo executada com recursos próprios do município (como vimos em fevereiro o FPM foi de mais de 800 mil reais), deveria ser feito a licitação para tanto, contudo nenhuma placa no local ou entorno detalhando sua execução foi afixada como determina a lei.
Mas, chamamos a atenção dos gonçalvinos para outra questão mais grave, as improvisações da referida obra não se dar apenas na parte burocrática, ao contrário o que está sendo feito é apenas um arremedo de alargamento e aprofundação do córrego, haja vista que devido ao período chuvoso a lama que se forma no meio do leito formará o que os geólogos chamam de assoreamento, o que é isso? Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza, no caso da cidade os sedimentos ou seja a lama é mais pesada que a água e ela irá se decantar (assentar) no fundo do córrego especialmente nas curvas.

Chamamos atenção desta questão pois as duas máquinas da Edeconsil devem fazer o serviço até o vertedouro do Balneário, e com tanta lama e terra revolvida será quase que inevitável que a correnteza leve grande quantidade de sedimentos não só para o final do córrego como também para toda cidade, uma vez que esses sedimentos se acumularem em determinada região a água tende a procurar seu caminho e possivelmente poderá inundar a cidade, mas desta vez com lama.

O alerta não é apenas mero pessimismo ao contrário, a improvisação chega a tal ponto que a rede de água daquela Rua dos Lucenas foi rompida sem perspectivas de quando será remendando e o povo, este que carregue baldes d'água na cabeça, porque os 'responsáveis' pelas políticas públicas locais viram aos costas para os primeiros.

Veja o slide acima e tire suas próprias conclusões, mas, como sempre ressaltamos aqui as improvisações e falta de planejamento adequado resulta nesses imbróglios e quem pagará o 'pato' e a conta será o povo que mora na cidade, pois como todos sabem os gestores da cidade não residem na mesma.

Um comentário:

Anônimo disse...

OLÁ G.D.NEWS

O PATO TEM NOME:

NÓS.


ABS DO BETOCRITICA